segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sessões 43 e 44 - Questões a realizar aos Centros de Medicina Alternativa

Questões:

  1. Quais as técnicas de Medicina Alternativa que exerce?
  2. Como é a taxa de adesão aos vários tipos de Medicina Alternativa?
  3. Quais as técnicas mais utilizadas?
  4. Em que caso podem as pessoas recorrer aos diversos tipos de Medicina Alternativa?
  5. Quais as condições de higiene?
  6. Dê uma breve explicação sobre:
    1. Medicina Alternativa
    2. Acupunctura e técnicas
  7. Em que situações as pessoas recorrem mais à acupunctura?
  8. Entre que valores variam os preços de cada sessão de acupunctura?
  9. Poderá a Medicina Alternativa ser uma opção complementar à Medicina Convencional ou deverá ser utilizado este tipo de medicina unicamente?
  10. Acha que a sociedade está suficientemente informada sobre a Medicina Alternativa?
ObservaçõesEstas são as questões que estamos a pensar em realizar aos vários Centros de Medicina Alternativa que iremos visitar no dia 14 de Março, embora no processo de entrevista poderão surgir outras questões. Acho que estas são as questões mais pertinentes e fundamentais a serem colocadas para que seja possível o esclarecimento de algumas dúvidas e para obtermos mais informações sobre este tema. 

Sessões 43 e 44 - Questões a realizar às Ervanárias

Questões:

  1. Dê uma breve explicação sobre:
    1. Medicina Tradicional
  2. Como é a taxa de adesão aos vários tipos de Medicina Tradicional?
  3. Quais as plantas mais requisitadas?
  4. Em que caso podem as pessoas recorrer aos diversos tipos de Medicina Tradicional?
  5. Consegue de acordo com a doença indicar um tipo de planta que ajude na sua cura?
  6. Poderão as capacidades das plantas diminuir tendo estas não sido recolhidas recentemente?
  7. Em que doenças recorrem mais, as pessoas, a este tipo de medicina?
  8. Entre que valores variam os preços das plantas com fins medicinais?
  9. Poderá a Medicina Tradicional ser uma opção complementar à Medicina Convencional ou deverá ser utilizado este tipo de medicina unicamente?
  10. Acha que a sociedade está suficientemente informada sobre a Medicina Tradicional?
Observações: Estas são as questões que estamos a pensar em realizar às várias Ervanárias que iremos visitar no dia 14 de Março, embora no processo de entrevista poderão surgir outras questões. Acho que estas são as questões mais pertinentes e fundamentais a serem colocadas para que seja possível o esclarecimento de algumas dúvidas e para obtermos mais informações sobre este tema. 

Sessões 43 e 44 - E-mail enviado à professora Melanie

Boa noite, somos um grupo da Escola Secundária Poeta António Aleixo que está a fazer um projecto sobre Medicina Tradicional e Alternativa, no âmbito da disciplina de Área Projecto. Temos conhecimento de que a nossa professora, Elsa Dionísio, entrou em contacto consigo anteriormente e referiu-lhe o nosso grupo.
Vimos assim, por este meio, pedir-lhe se podia encontrar-se connosco, assim que possível, para esclarecermos algumas das dúvidas que temos. Gostaríamos de saber se no ramo da Medicina Alternativa só pratica acupunctura e se poderia ainda, fazer-nos uma pequena demonstração.
Queríamos também pedir-lhe que participe no nosso projecto final, em que estão planeadas uma feira e uma apresentação à comunidade escolar. Se concordar em encontrar-se connosco explicaremos este assunto melhor. 
Aguardamos e agradecemos resposta o mais rápido possível.
Obrigada pela atenção.
O grupo: Ana Ferro, Ana Justo, Joana Augusto, Mafalda Fontes e Marisa Henriques.

Observação: Este foi o e-mail que realizei nestas sessões para ser enviado à professora Melanie, especializada em Medicina Alternativa. Acho que com a sua ajuda conseguiremos desenvolver melhor o nosso projecto, tendo em conta a apresentação do final do período e a feira que pretendemos realizar. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pesquisa pessoal de Plantas com Fins Medicinais

Framboesa
Framboesas

As framboesas são frutos ricos em fibras, fósforo, silêncio e ainda uma excelente fonte de vitamina C, contém ainda um efeito antioxidante e fotoquímico que está associado no combate às doenças. Estas são indicadas para repor as energias e possuem baixos níveis calóricos.

Algumas das aplicações das framboesas são: na regulação do intestino, na dermatose, nos reumatismos, gota, na artrite, no mau hálito, na diabetes, na obesidade, no cancro e as suas folhas podem dar origem a chás indicados para tratar náuseas e vómitos, pois possuem um efeito antidiarreico e anti-inflamatório.
Esta possui uma actividade antiviral, anticancerígena e apresenta alto teor de aspirina natural.
A framboesa é usada no tratamento de inflamações como inflamação nas gengivas, garganta, prisão de ventre, reumatismo, doenças do fígado, doenças dos rins, hemorróidas e doenças com febre.

Contra-indicação – As framboesas devem ser evitadas nos casos de diverticulose e de mucosa intestinal.

Sites consultados:
http://ritasousa.net/conheca-os-10-alimentos-mais-poderosos-para-nossa-saude
http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=6297
http://oesturrico.wordpress.com/category/comida-afrodisiaca/ 

Pesquisa pessoal de Plantas com Fins Medicinais

Chá verde
Camellia Sinensis

O chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia Sinensis.
Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior frequência no ocidente devido às propriedades anti-oxidantes que apresenta.

Preparação do chá:

A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais, mas muito fácil preparar este chá, mas há que ter atenção a alguns pormenores importantes para preservar os princípios activos da erva. Coloque a água para ferver e assim que surgirem as primeiras bolhas de ar (antes de começar o processo de ebulição), apague o fogo. Acrescente a erva (o ideal são 2 colheres de sopa para 1 litro de água, mas comece com apenas 1 colher, pelo menos até se acostumar com o sabor do chá) e abafe por 2 ou 3 minutos. Depois é só coar e tomar.

Este pode ser combinado com cidreira, hortelã, erva-doce, casca de frutas (ananás ou manga) ou maçã seca para suavizar o sabor amargo, sem interferir com os efeitos terapêuticos da Camellia sinensis.
Ferva 1 litro de água com 1 pedaço médio de casca de ananás ou 1 punhado de folhas de cidreira, por exemplo. Desligue o fogo e acrescente o chá verde. Abafe por 2 ou 3 minutos e coe.

Para maior eficácia é melhor ser ingerido em jejum e de preferência tomar o chá morno, pois não é tão agressivo para o estômago vazio. Nos demais horários (lanches da manhã e tarde, meia hora antes ou duas depois das refeições principais), tome-o na temperatura que preferir – quente, frio ou gelado –, desde que tenha sido feito da maneira adequada. E em caso de insónia, tome a última xícara no máximo até as 17 horas.

Este pode ser adoçado com mel, mas em pequena quantidade (uma colher de chá). O açúcar e adoçantes prejudicam o poder desintoxicante deste chá, dificultando a perda de peso.
A bebida preserva substâncias importantes para o corpo até 24 horas após o preparo. Para facilitar a dieta, prepare de uma só vez a quantidade de chá necessária para um dia, e coloque-o numa garrafa térmica ou jarra de vidro ou inox (evite recipientes de plástico ou alumínio) dentro do frigorífico.

Propriedades:

O chá verde possui muitas propriedades, das quais podemos destacar a prevenção contra o cancro, ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares e melhora as condições das artérias, diminuem as taxas de colesterol e bloqueiam a acumulação de gordura na parede dos vasos sanguíneos. O consumo habitual também previne de inflamações na gengiva e até de cancros de boca e mama. Esta bebida melhora também, a memória.
Chá Verde
Estudos recentes também descobriram que o chá verde em creme melhora o sistema de defesa das células contra os raios ultravioleta do tipo B. Ao reduzir a inflamação causada por essa radiação, aumentaria a protecção contra o cancro de pele e contém substâncias que actuam contra as rugas precoces.
Além disso, a planta do chá verde (Camellia sinensis) possui propriedades anti-sépticas e adstringentes, podendo ser indicada para limpeza de peles oleosas, ajuda a prevenir o envelhecimento precoce e a reforçar o nosso sistema imunitário, contribuindo para o aumento das nossas defesas naturais contra várias doenças.


Dieta do Chá Verde: Com esta dieta, é possível perder 5kg em 15 dias.
O chá verde acelera o metabolismo, desintoxica e facilita a digestão.
Para esta dieta dar resultado é necessário a pessoa comprometer-se a, diariamente, tomar pelo menos cinco xícaras deste chá. E é aconselhável ser seguido por um nutricionista. A combinação da dieta e da toma do chá verde poderá fazer com que se percam até 5 quilos.

Precauções: Não é aconselhável a grávidas, pessoas hipertensas ou com gastrite, úlceras gástricas ou refluxo gastroesofágico. Deverá ser consumido com moderação, por pessoas que tenham hipertensão arterial, pois poderá contribuir para o aumento da tensão arterial. Se estiver a ser utilizado algum medicamento também é aconselhável perguntar ao um médico se pode consumir esta bebida.
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Sites consultados:



Noticia da Revista Domingo do Jornal “Correio da Manhã”

Chá Verde e framboesa

"Conhecido pelos seus benefícios, o chá verde acelera o metabolismo e ajuda a eliminar gorduras e toxinas do organismo. Por possuir um sabor amargo, alguns nutricionistas aconselham que se consuma com framboesas." 



Chá 
Framboesas

Observação: Esta foi a notícia que eu recolhi da Revista Domingo do Jornal "Correio da Manhã" e que achei ser importante para o nosso estudo. Acho que esta foi apenas uma mera introdução às muitas propriedades do chá verde e das framboesas, que se podem complementar.


Sites consultados: 

Pesquisa pessoal de Plantas com Fins Medicinais

Videira (Vitis vinifera L.) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2”  (pág. 544-547)

1. Propriedades e indicações:

Todas as partes da videira possuem interessantes propriedades medicinais:
Vários tipos de uvas
As folhas, conferem uma acção protectora sobre os capilares sanguíneos e hemostáticos. Empregam-se nos seguintes casos:
• Afecções circulatórias venosas: hemorróidas, frieiras, varizes, pernas cansadas ou inchadas por transtornos de permeabilidade capilar (1). É um dos remédios vegetais mais activos contras estas afecções. Nestes casos, para reforçar o efeito, recomenda-se combinar as aplicações interna e externa; isto é, que além de tomar a decocção de folhas, se podem fazer banhos com a mesma decocção (4,5).
• Gastreterites, diarreias crónicas  e especialmente disenterias com fezes sanguinolentas, pelo efeito adstringente e anti-hemorrágico que possuem (1).
• Hemorragias: Particularmente útil nos transtornos da menopausa, para evitar as perdas frequentes de sangue; também em caso de hipermenorreia; assim como para normalizar o ciclo menstrual ou dismenorreia (1). Detém as epistaxes (hemorragias nasais) se for aplicada directamente, aspirando o pó das folhas secas trituradas, além de tomar a sua infusão (6).

A seiva da videira é útil para curar irritações da pele (eczemas e erupções diversas), e sobretudo para lavar os olhos afectados de blefarite (inflamação das pálpebras), terçol, conjuntivite e queratite (inflamação da córnea) (7). Também se pode usar como colírio para a higiene preventiva dos olhos. Possui propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes.

As uvas possuem propriedades tonificantes, descongestivas, laxantes, depurativas e antianémicas (2). A melhor forma de aproveitar todas as suas virtudes é seguindo uma cura de uvas.
Esta convém a todos os que desejem melhorar o seu estado de saúde e, especialmente, nos seguintes casos:
• dieta sobrecarregada (rica em produtos animais gordos);
• artritismo e gota;
• hipertensão;
• excesso de colesterol no sangue;
• doenças renais: litíase renal, nefrite e nefrose, insuficiência renal;
• obesidade: apesar da sua riqueza em glícidos, o conteúdo calórico da uva é inferior a 80 calorias por 100g;
• hemorróidas;
• afecções hepáticas crónicas: hepatite, cirrose, hipertensão portal;
• anemia, esgotamento físico;
• falta de rendimento, astenia, stress.

As sementes (grainhas) da uva são úteis no excesso de colesterol. Empregam-se em forma de óleo (3). 

2. Preparação e emprego:
  • Uso Interno
(1) - Decocção de folhas: 40-50 g de folhas por litro de água. Tomar 3 ou 4 chávenas diárias, antes das refeições.
(2) - Cura de uvas com fins depurativos (ver em baixo)
(3) - Óleo de sementes de uva (grainhas): Consome-se como qualquer outro óleo comestível, à razão de 2 a 5 colheradas por dia.

  • Uso Externo
(4) - Banhos de assento contra as hemorróidas (ver em baixo)
(5) - Pedilúvios (banhos de pés) contra as frieiras, e para melhorar a circulação sanguínea, com a mesma decocção que para os banhos de assento (ver em baixo)
(6) - Pó: Para estancar as hemorragias nasais, inala-se o pó das folhas secas à maneira de rapé.
(7) - Seiva do Sarmento: Recolhe-se num frasco limpo, e aplica-se directamente sobre a pele ou os olhos. Não se pode conservar, pelo que se usa unicamente na Primavera. 




Cura de uvas (2): Faz-se comendo de um a três quilos de uva madura como único alimento, durante três dias, ou mesmo até uma semana. As curas mais prolongadas devem fazer-se sob vigilância médica. Se se digerirem correctamente, podem comer-se também as peles e as sementes (grainhas) bem mastigadas. Também se pode beber sumo de uvas reconstituído a partir do concentrado por ebulição, ou melhor ainda, recém espremido. É necessário verificar se os sumos fornecidos em embalagens não contêm conservantes químicos. 


Banho de assento
Banho de assento contra as hemorróidas (4): Com 1-2 litros da mesma decocção que se recomenda tomar em uso interno, prepara-se um banho de assento. Verte-se o líquido da decocção numa banheira adequada e acrescenta-se a água necessária para cobrir o baixo-ventre. A temperatura da água do banho deve ser fria, tal como sai da torneira.
Recomenda-se tomar até 3 banhos diários, de cerca de 5 minutos de duração cada um. Consegue-se com isto desinflamar as hemorróidas e até evitar que aumentem de tamanho, devido à acção venotónica das folhas da videira.
Na medida em que a tonicidade das paredes das veias aumenta, as hemorróidas, que mais não são do que veias anormalmente dilatadas, contraem-se, e melhora a circulação do sangue que corre por elas.
Em caso de crise hemorroidal (inflamação aguda das hemorróidas), os melhores resultados conseguem-se combinando, durante 2 ou 3 dias, as acções curativas da videira em todas as suas formas:
• tisanas com a decocção das suas folhas (1).
• banhos de assento com esta mesma decocção, embora mais concentrada.
• cura de uvas (ver acima).


Banho de pés alternado com decocção de folhas de videira (5):
Banho de pés
Consegue-se um efeito benéfico mais intenso sobre a circulação venosa dos pés e das pernas, se se prepararem dois recipientes:
• um com decocção quente de folhas de videira.
• outro com água fria.
Alternam-se de 5 minutos em banho de decocção quente com 10 segundos em água fria. Depois de terminar o banho, pode-se dar uma massagem ascendente aos pés.

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 Sites consultados:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pesquisa pessoal de Plantas com Fins Medicinais

Nogueira (Juglans regla L.) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2” (pág. 505-507)


1. Propriedades e indicações:

Fruto da Nogueira
As folhas e a nogalina (cascas verdes dos frutos) contêm uma propriedade fortemente adstringente e propriedades anti-sépticas, cicatrizantes, tonificantes, vermífugas e hipoglicemiantes. Algumas das suas principais aplicações são:

• Transtornos digestivos: A sua acção adstringente faz com que as folhas da nogueira e a nogalina (casca verde) se tornem úteis em todos os casos de diarreia, gastrenterite, colite, desarranjo intestinal e flatulências (1).
A sua acção tonificante sobre os órgãos da digestão manifesta-se por um aumento do apetite, uma maior rapidez de passagem de alimentos pelo estômago, e uma maior secreção de bílis e suco pancreático.
• Transtornos ginecológicos: A leucorreia (corrimento branco), a cervicite ou colpite (inflamação do colo do útero) e as úlceras do colo do útero constituem a aplicação mais importante da nogueira. A sua acção anti-inflamatória e anti-séptica é muito eficaz quando se administra em forma de irrigação vaginal (3). No entanto, é melhor consultar um ginecologista antes de aplicar qualquer tipo de tratamento. As irrigações vaginais nunca devem ser aplicadas durante a gravidez. Para obter um efeito mais intenso, recomenda-se tomar a infusão (1), além das aplicações locais.
• Afecções da pele e das mucosas: A aplicação de uma decocção de folhas de nogueira ou de nogalina (casca verde) sobre a pele é muito benéfica sempre que se pretenda uma acção adstringente, cicatrizante e anti-inflamatória: eczema, impetigo (crostas amarelas), foliculite, tinha, chagas e úlceras que não cicatrizam. As frieiras, as anginas, as faringites, as conjuntivites e as hemorróidas, são outras das muitas afecções que melhoram notavelmente com a sua aplicação (3).
Nozes
• Parasitas intestinais: A acção vermífuga é mais intensa nas cascas dos frutos verdes (nogalina) do que nas folhas (2).
• Diabetes: As folhas e a casca do fruto têm um suave efeito hipoglicemiante (fazem descer o nível de açúcar no sangue) (1). Ainda que só por si se tornem insuficientes para o tratamento da diabetes, podem ser um complemento útil de outras medidas dietéticas, pois permitem reduzir a dose de fármacos antidiabéticos.

As sementes dos frutos, isto é, as nozes são de recomendar àqueles que sofram de esgotamento, astenia ou transtornos do sistema nervoso. O consumo habitual destas sementes reduz o nível do colesterol no sangue.



2. Preparação e emprego:
  • Uso Interno
(1)-Infusão com 10-20 g de folhas e/ou nogalina (cascas verdes) por litro de água. Tomas 3-4 chávenas por dia. Esta infusão não se deve ingerir juntamente com outras plantas ou preparados farmacêuticos que contenham sais de ferro, gelatina, mucilagens ou alcalóides, que podem neutralizar as suas propriedades. O ideal é tomá-la sozinha, ou adoça-la com mel se necessário.
(2)-Decocção com 20 g de nogalina (cascas verdes) por litro de água. Ingerem-se como vermífugo duas chávenas diárias.
  • Uso Externo
(3)-Decocção com 100 g de folhas e/ou nogalina (cascas verdes) num litro de água, fazendo-a ferver durante 15 minutos. Aplica-se em irrigações vaginais, em lavagens à uretra, lavagens aos olhos (conjuntivite), em banhos de assento (hemorróidas), em lavagens ou compressas sobre a pele, ou em gargarejos (faringite). Recomenda-se duas a três aplicações por dia.
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Sites Consultados:

Pesquisa pessoal de Plantas com Fins Medicinais

Abacateiro (Persea americana Miller) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2”  (719-720)


1. Propriedades e indicações:

Abacate
As folhas da árvore do abacate são ricas em substâncias tânicas. Utilizam-se em infusão como digestivas e carminativas (antiflatulentas) (1).

As grandes sementes do abacate aplicam-se trituradas e cozidas, em cataplasmas, para fazer amadurecer abcessos, furúnculos e panarícios (4). A água deste cozimento também se usa contra a disenteria e os parasitas intestinais (2). 
Tem propriedades antianémicas, hipolipemiantes (faz descer o nível de colesterol no sangue) e digestivas. O seu consumo é indicado em casos de anemia, esgotamento, aumento do colesterol, hipertensão, gastrite e úlcera gastroduodenal.

O óleo do abacate (3) é um excelente remédio, cujas aplicações mais importantes são:

• Afecções da pele: eczemas, irritações químicas ou mecânicas, pele seca ou gretada, etc. Aplicado diariamente sobre a pele do ventre, evita as estrias das grávidas. Hidrata e embeleza a cútis, pelo que faz parte de numerosos preparados de beleza e cosméticos.
• Elimina a caspa, detém a progressão a calvície, fortalece e suaviza o cabelo.
• Alivia as dores reumáticas, articulares e musculares. Aplica-se em fricções. 

2. Preparação e emprego:
  • Uso Interno

    (1)-Infusão: Prepara-se com 4 ou 5 folhas grandes por litro de água. Podem-se tomar várias chávenas diariamente.
    (2)-Decocção: 8-10 sementes esmagadas. Ferver até que se forme uma pasta ligeira. Filtra-se e toma-se meia chávena do líquido 3 vezes por dia. 
  • Uso Externo

    (3)-Óleo de abacate: Extrai-se da seguinte maneira: Deixam-se amadurecer os frutos até ficarem aparentemente apodrecidos. Fervem-se numa panela com água, e o óleo que vem à superfície recolhe-se com uma colher. Posteriormente filtra-se com um pano para eliminar as impurezas. Este óleo aplica-se sobre em fricção sobre a pele da zona afectada, ou sobre o couro cabeludo.
    (4)-Cataplasma com a pasta obtida da decocção de sementes que se prepara para uso interno.
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    Sites utilizados:

Pesquisa de Plantas com Fins Medicinais - sessão nº 39 e 40

Figueira (Ficus carica L.) -Livro “Plantas Medicinais – Volume 2”  (pág. 708-709)

1. Propriedades e indicações:
Figos

O seu uso é recomendado sobretudo aos que sofrem de prisão de ventre (acção laxante), às mulheres grávidas e aos que sofrem de esgotamento físico ou mental (acção tonificante).
O líquido que se obtém da decocção de figos secos tem propriedades emolientes (calmantes). Dá bons resultados nos casos de faringite, gastrite, bronquite e tosse seca ou irritativa.
Aplicados externamente, em forma de cataplasma, os figos são resolutivos (favorecem a maturação de abcessos e inflamações) e cicatrizantes. Utilizavam-se no caso de feridas infectadas, furúnculos, abcessos e fleimões dentários.

2. Preparação e emprego:
  • Uso Interno:
(1)-Figos secos: Para combater a prisão de ventre, comem-se de manhã, em jejum, uns 200g de figos secos postos de molho, de véspera.
(2)-Decocção: Prepara-se com 10-12 figos secos num litro de água ou leite. Deixam-se ferver até que o líquido se reduza a metade. Para combater as afecções digestivas ou respiratórias ingerem-se 3 ou 4 chávenas diárias deste líquido, quente. Os figos cozidos também se podem comer.
    • Uso Externo:
    (3)-Cataplasma: Tritura-se um punhado de figos frescos, ou de figos secos postos de molho, e com a pasta resultante prepara-se um cataplasma, que se aplica envolvida num pano fino de algodão sobre a zona afectada. Deixa-se ficar durante o dia e retira-se à noite, lavando bem a pele. Também se pode aplicar directamente um figo aberto ao meio.
    (4)-Latéx: Aplicar umas gotas sobre as verrugas, todos os dias, durante várias semanas (ver abaixo).


    Leite de figueira:
    O leite utiliza-se para amolecer os calos e eliminar as verrugas. Para o conseguir, é preciso persistência e aplicá-lo todos os dias durante várias semanas. Também se pode aplicar sobre as verrugas umas folha de figueira esmagada e quente, à maneira de cataplasma.
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    Aloés (Aloé vera (L.) Webb.) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2” (pág. 694-695)

    1. Propriedades e indicações: 

    Alóe Vera em flor
    Das suculentas folhas do aloés obtêm-se dois produtos principais: o azebre e o gel de aloés.

    Segundo a dose diária com que se empregue, azebre tem diferentes aplicações (1):


    • até 0,1 g é aperitivo, estomacal e colagogo, facilitando a digestão;

    • a partir de 0,1 g actua como laxante e como emenagogo (aumenta o fluxo menstrual);

    • doses de 0,5 g (máximo diário), actua como purgante e enérgico e também ocitócico (provoca contracções uterinas).



    Gel do Alóe Vera
    O gel ou sumo de aloés: Contém acemalante, uma substância imunoestimulante (que aumenta as defesas). Ao contrário do azebre, o gel de aloés não tem propriedades laxantes.

    Aplicado localmente, são muitas as afecções sobre as quais o aloés pode exercer efeitos benéficos. As mais importantes são as seguintes:


    • Feridas – O sumo de aloés aplica-se em compressas (3), embora também se possa colocar directamente a polpa da folha sobre a ferida. Facilita a limpeza da ferida e acelera a sua cicatrização, reduzindo a cicatriz.

    • Queimaduras – O gel ou sumo de aloés aplica-se em compressas durante os dias seguintes à queimadura (3). Em queimaduras de primeiro grau, bastam dois ou três dias de aplicação. O aloés conseguem acelerar a regeneração de pele danificada e reduzir ao mínimo a cicatriz.

    • Afecções da pele: O sumo de aloés aplicado em loção tem uma acção favorável em casos de psoríase e eczemas da pele, assim como na acne, pé de atleta (infecção por fungos) e herpes, entre outras (4). Para reforçar o efeito, recomenda-se tomá-lo também por via oral (2).
    Nas crianças, a loção de sumo de aloés emprega-se no tratamento do eczema causado pelas fraldas, e para aliviar a comichão e facilitar a cicatrização da pele nas doenças exantemáticas como o sarampo, a rubéola e a varicela (4,5).

    • Beleza da pele: Os aloés revitaliza a pele, conferindo-lhe uma maior pureza, resistência e beleza. Aplicado sobre a pele, melhora o aspecto das cicatrizes inestéticas e das estrias. Também se emprega no cabelo e das unhas (4,5).

    Ingerido por via oral, o sumo de aloés é depurativo e tonificante. Emprega-se como digestivo e também no tratamento da úlcera gastroduodenal (2). 

    2. Preparação e emprego:
    • Uso Interno:

    (1)-Azebre: utiliza-se em forma de cápsulas preparadas farmaceuticamente.  Como laxante ou purgante, o azebre de aloés actua lentamente, pelo que se administra à noite para obter o efeito no dia seguinte.
    (2)-Gel ou sumo de aloés: Tomam-se 1 ou 2 colheradas, 3 ou 4 vezes ao dia, dissolvidas em água, sumo de frutas ou leite. Normalmente, toma-se com as refeições. Em caso de úlcera gastroduodenal, recomenda-se tomá-lo meia hora antes de cada refeição, e antes de se deitar para dormir.

        Alóe Vera
      • Uso Externo:

      (3)-Compressas com sumo de aloés: Devem-se manter durante todo o dia, humedecendo-as com sumo cada vez que sequem. À noite, pode-se aplicar um creme hidratante ou simplesmente azeite, pois o sumo de aloés resseca a pele.
      (4)-Loção com sumo de aloés: Aplica-se 2 ou 3 vezes por dia sobre a pele afectada. Convém combinar o seu uso com o de algum emoliente (suavizante), como por exemplo o azeite.

      (5)-Cremes, unguentos e outros preparados farmacêuticos à base de aloés. Normalmente incluem uma substância emoliente ou hidratante. 

      3. Precauções:

      O gel ou sumo de aloés pode provocar reacções alérgicas quando se aplica sobre a pele. Uma de cada 200 pessoas, aproximadamente, é alérgica aos aloés. Se, poucos minutos depois de espalhar umas gotas de sumo de aloés sobre a pele das costas aparecer um ligeiro rubor e comichão, é sinal de alergia aos aloés: ter-se-á de recorrer a outro remédio.
      O azebre não deve ser utilizado como purgante pelas mulheres durante a menstruação, nem pelas grávidas, pois provoca congestão dos órgãos pélvicos e contracções uterinas. Também não é recomendável a quem sofra de hemorróidas (pode fazê-las sangrar). Não se deve administrar às crianças. Não exceder a dose de 0,5 g por dia. 
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      Milho (Zea mays L.) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2” (pág. 599-601)


      1. Propriedades e indicações:


      O grão de milho tem as seguintes aplicações:



      Grãos de Milho
      • Emoliente e protector da mucosa intestinal: O milho e a sua farinha, graças à total ausência de glúten, tornam-se de grande utilidade para quem sofra de celiaquia e para as crianças que sofram de deficiente absorção intestinal ou diarreias crónicas (1).
      • Refreador do colesterol: O óleo que se extrai do gérmen de trigo é muito rico em ácidos gordos insaturados, pelo que é recomendado a quem tenha excesso de colesterol no sangue (3).
      Externamente, a farinha de milho aplica-se em cataplasmas quentes sobre os rins em caso de cólica renal, assim como sobre a bexiga em caso de cistite (4). O seu efeito é reforçado quando se usam conjuntamente com a infusão de estiletes (2).

      Os estiletes ou estigmas do milho têm uma acção diurética e depurativa intensa e muito bem tolerada. São muito indicados nos seguintes casos:

      Campos de Milho
      • Afecções circulatórias: edemas (retenção de líquidos); pernas inchadas (inclusivamente na gravidez), afecções cardíacas, hipertensão arterial, excesso de sal na dieta (2).
      • Litíase renal, quer devida a cálculos úricos quer de fosfato ou de oxalato; cólicas renais, pela sua acção sedativa e anti-inflamatória (2).
      •Inflamações do rim (nefrite), da bexiga (cistite); albumina na urina (nefrose) (2).
      •Gota (excesso de ácido úrico), artritismo, edemas suboculares (inchaço por baixo dos olhos), e sempre que se queira eliminar o excesso de toxinas acumuladas no sangue (por exemplo, depois de uma gripe) (2).

      2. Preparação e emprego:

      • Uso Interno:

       (1)-Culinária: O milho e a sua farinha tornam-se de muitas maneiras e em diferentes pratos como mais um alimento.
      (2)-Infusão de estiletes: 30 g por litro de água. Toma-se quente ou fria, de manhã ou de tarde, mas não à noite, à razão de 3 a 5 chávenas por dia.
      (3)-Óleo: Obtém-se do gérmen do grão de milho. Usa-se como qualquer óleo de cozinha, de preferência cru.

      • Uso Externo:

      (4)-Cataplasmas de farinha de milho: Aplicam-se quentes sobre os rins ou a bexiga. Tornam-se muito úteis em caso de cólica renal, se forem combinadas com a ingestão de infusões de estiletes. 

      3. Precauções

      Os estiletes de milho, pelo seu acentuado efeito diurético, são desaconselhados para quem sofra de hipertrofia da próstata. 
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      Tomilho (Thymus vulgaris L.) - Livro “Plantas Medicinais – Volume 2” (pág.769-771)


      1. Propriedades e indicações:


      O uso do tomilho é apropriado nos seguintes casos:

      Tomilho (planta)
      • Anti-séptico (desinfectante): A essência do tomilho tem um poder anti-séptico superior ao do fenol e da água oxigenada e possui ainda uma acção bactericida.
      A sua acção anti-séptica localiza-se sobre os aparelhos digestivo, respiratório e o geniturinário, e especialmente sobre as mucosas da boca e garganta, assim como as dos órgãos genitais.
      A sua acção antimicrobiana é reforçada pela capacidade que apresenta de estimular o fenómeno da leucocitose (aumento dos glóbulos brancos no sangue). O tomilho estimula o sistema imunitário, favorecendo a actividade dos leucócitos.
      • Sistema nervoso: Convém no caso de esgotamento físico (astenia, debilidade, hipotensão) como psíquico (perda de memória, ansiedade, insónia, depressão, irritabilidade nervosa) (1,2).
      • Aparelho digestivo: Antiespasmódico, eupéptico (tonificante da digestão) e carminativo (impede as flatulências e a formação de gases). Abre o apetite, favorece a digestão e combate as putrefacções intestinais por desequilíbrio na flora do cólon.
      É indicado em gastrenterites e colites provocadas por bactérias (1,2).
      • Vermífugo (expulsa os vermes intestinais): É particularmente activo sobre ténias. Também é insecticida de pulgas e piolhos (1,2).
      • Afecções bucais e faríngeas: Utilizado em bochechos combate as aftas, a piorreia e a estomatite (irritação ou inflamação da mucosa bucal). Em gargarejos torna-se muito eficaz no tratamento de faringites e amigdalites (3).
      • Aparelho respiratório: Expectorante, antitússico e balsâmico, o que, somado ao seu poder anti-séptico, o torna muito útil em sinusites, laringites, catarros brônquicos e bronquites, asma, tosse espasmódica e tosse convulsa. Nestes casos, recomenda-se tomar a sua infusão (1) ou essência (2), além de fazer banhos de vapor e inalações (4).
      Recomenda-se o seu uso durante as epidemias de gripe, quer em infusão quer em sopas ou a polvilhas as saladas.
      • Aparelho geniturinário: Pelas suas propriedades diuréticas e anti-sépticas, torna-se indicado nas infecções urinárias (cistites e glomerulonefrites) (1,2).

      Aplicado externamente em lavagens, oferece uma acção favorável em caso de infecções nos órgãos genitais externos, tanto femininas (vaginite e vulvite com ou sem leucorreia) como masculinas (balanite e postite, infecção da glande e do prepúcio) (5).
      Aplicado em cataplasmas quentes, alivia as cólicas renais e as da cistite.
      • Anti-reumático: Aplicado externamente em fricções, banhos e cataplasmas, acalma as dores reumáticas provocadas pelo artritismo e pela gota (6,7,8). Ingerido por via oral (1,2), o tomilho é também diurético e sudorífico, pelo que exerce uma acção depurativa, eliminando do sangue o excesso de resíduos ácidos do metabolismo, causadores do artritismo e da gota.
      Em aplicação, externa, o tomilho alivia igualmente as dores provocadas por: torcicolo, lumbalgias, ciática, artrose, etc. (6,7,8).
      • Infecções da pele: em lavagens e compressas, aplica-se sobre feridas infectadas ou de lenta cicatrização, chagas, úlceras varicosas, frieiras, furúnculos, abcessos, dermatite, etc. (5).
      Pela sua acção antiparasitária, é muito útil em caso de sarna e de infestação por piolhos ou por pulgas.
      • Estimulante capilar: Aplicado em loção ou fricção sobre o couro cabeludo, fortalece o cabelo e previne a sua queda (6). 

      2. Preparação e emprego:
      Tomilho 
      • Uso Interno:
      (1)-Infusão: 20-30 g de sumidades floridas por litro de água. Tomam-se até 5 chávenas diárias. Concentrada (50-60 g por litro), adquire um efeito estimulante semelhante ao do café ou do chá, mas sem os seus inconvenientes.
      (2)-Essência: Ver abaixo.

        • Uso Externo:

        (3)-Bochechos e gargarejos com uma decocção de 100-120 g de sumidades por litro de água, que se deixa ferver até que fique reduzida a metade.
        (4)-Banhos de vapor e inalações com a essência.
        (5)-Lavagens e compressas com a decocção indicada.
        (6)-Loções e fricções coma decocção indicada ou com a essência.
        (7)-Banhos: Infusão com 300-500 g de tomilho em 2-3 litros de água, que se acrescenta à água do banho.
        (8)-Cataplasmas: Envolver folhas e flores de tomilho desprovidas dos ramos, num pano de algodão. Aquecer o pano com o tomilho com um ferro de engomar ou sobre um aquecedor, e aplicá-lo sobre a zona dorida.

        Essência de tomilho

        • Ingerida por via oral, não exceder a dose de 2 a 3 gotas, 3 vezes ao dia. Em dose excessiva pode provocar irritabilidade nervosa e descoordenação motora. Estes fenómenos apresentam-se com o uso da essência, e muito raramente com a planta em estado natural.
        • Localmente, aplica-se em banhos de vapor e inalações (2 ou 3 gotas em meio litro de água quente), em fricções sobre a parte dorida, ou em lavagens sobre a zona da pele afectada. É um tanto irritante para a pele, pelo que é necessário diluí-la.
        • Os banhos de vapor fazem-se deitando 3 ou 4 gotas de essência de tomilho em meio litro de água em ponto de ebulição. Respirar os vapores durante 5 minutos, 3 ou 4 vezes por dia.
        • As inalações consistem em respirar a essência, após se terem colocado 2 ou 3 gotas sobre as costas da mão ou sobre um lenço.
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